Ultimamente não tenho passado dias agradáveis, pois nos últimos meses tem se criado uma bola de neve em minha vida que a cada dia tem se tornado difícil chegar a um final feliz.
Todo o meu problema depende de uma simples autorização de alguém que se encontra no poder e com autoritarismo fala que a “lei é ele”.
Custo acreditar que estejamos passando por tal situação, mas bem melhor seria que eu tivesse enganado.
Infelizmente, não estou!
Acreditem que a única coisa a ser feita é uma assinatura liberando algo que eu tenho direito, mas que o poder fala mais alto. Se envolvesse algum custo do “bolso” do ditador eu faria questão de pagar do meu para não vê-lo constrangido em gastar “seu rico dinheirinho”. Mas não! É apenas uma assinatura.
Confesso que minhas forças acabaram por tentar buscar uma explicação por tamanha crueldade. Apenas ouço o silêncio da força do cale-se. Acabo me calando também.
Mas esse silêncio tem me feito mau assim como a muitos que vivem nesse mundo de meu Deus.
Foi por causa de um silêncio como esse que podemos usar como exemplo o que o jovem Wellington Menezes fez em uma escola no Rio de Janeiro. Igual a ele temos tantos outros exemplos por aí a fora. Repito! Eles foram obrigados a fazer tal coisa por serem oprimidos por pessoas que se achavam mais poderosas que outras.
O Código de Hamurabi dizia: olho por olho e dente por dente.
Será que havendo algo como isso nos tempos atuais teríamos pessoas tão petulantes? Sendo assim muitas cabeças já teriam roladas (hahahahaha...).
O meu clamor aos céus é que sejam levantadas pessoas que cumpram o dever de justiça em favor dos menos favorecidos para que haja paz na Terra.
Mas quem seriam tais pessoas?
A resposta que tenho é que elas podem está aonde menos podemos imaginar. Quem sabe que ela não está dentro de cada um de nós e pronta a ser acordada?
Lembro-me nesse momento de uma frase de George Herbert: “A consciência do dever cumprido derrama na nossa alma doce alegria.”
Além de cumprimos o nosso dever em certos momentos temos a certeza de que a humanidade viverá mais feliz na ausência de certas “pedras de tropeços” que existem em nossas vidas.
Que a justiça seja feita para o meu próprio bem e de toda coletividade.
João Ibiapino
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