O objetivo do blog é postar reflexões afim de nos auto-avaliarmos diariamente para vivermos bem melhor a cada dia.

6 de set. de 2011

Onde está a independência?



Amanhã, dia 7 de setembro de 2011, será comemorado em todo Brasil o Dia da Independência.

A grande pergunta que não quer calar é: O que significa independência?
Será que temos mesmo o que comemorar nesse dia?
E a cidade de Currais Novos/RN tem o que comemorar?

Não será necessário ser formado um PhD em política para que essas respostas sejam respondidas. Basta ver a ultima atitude do prefeito de nossa cidade que corajosamente foi denunciada pelo policial Aderlan Medeiros nos blogs de nossa cidade e lida na sessão da Câmara Municipal de nossa cidade pelo vereador Eugênio Lins no dia 06 de setembro de 2011.

Muito se fala em democracia, mas o que vemos na prática é puramente uma ditadura.

2012 será um ano de eleição...
Até onde irá a coragem desse prefeito para falar de seus bens feitos em nossa cidade?

Será que seus assessores ainda tentarão camuflar tais atos?

Em fim, Ui que VERGONHA!



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3 de mai. de 2011

Justiça


Ultimamente não tenho passado dias agradáveis, pois nos últimos meses tem se criado uma bola de neve em minha vida que a cada dia tem se tornado difícil chegar a um final feliz.

Todo o meu problema depende de uma simples autorização de alguém que se encontra no poder e com autoritarismo fala que a “lei é ele”.

Custo acreditar que estejamos passando por tal situação, mas bem melhor seria que eu tivesse enganado.

Infelizmente, não estou!

Acreditem que a única coisa a ser feita é uma assinatura liberando algo que eu tenho direito, mas que o poder fala mais alto. Se envolvesse algum custo do “bolso” do ditador eu faria questão de pagar do meu para não vê-lo constrangido em gastar “seu rico dinheirinho”. Mas não! É apenas uma assinatura.

Confesso que minhas forças acabaram por tentar buscar uma explicação por tamanha crueldade. Apenas ouço o silêncio da força do cale-se. Acabo me calando também.

Mas esse silêncio tem me feito mau assim como a muitos que vivem nesse mundo de meu Deus.

Foi por causa de um silêncio como esse que podemos usar como exemplo o que o jovem Wellington Menezes fez em uma escola no Rio de Janeiro. Igual a ele temos tantos outros exemplos por aí a fora. Repito! Eles foram obrigados a fazer tal coisa por serem oprimidos por pessoas que se achavam mais poderosas que outras.

O Código de Hamurabi dizia: olho por olho e dente por dente.

Será que havendo algo como isso nos tempos atuais teríamos pessoas tão petulantes? Sendo assim muitas cabeças já teriam roladas (hahahahaha...).

O meu clamor aos céus é que sejam levantadas pessoas que cumpram o dever de justiça em favor dos menos favorecidos para que haja paz na Terra.

Mas quem seriam tais pessoas?

A resposta que tenho é que elas podem está aonde menos podemos imaginar. Quem sabe que ela não está dentro de cada um de nós e pronta a ser acordada?

Lembro-me nesse momento de uma frase de George Herbert: “A consciência do dever cumprido derrama na nossa alma doce alegria.”

Além de cumprimos o nosso dever em certos momentos temos a certeza de que a humanidade viverá mais feliz na ausência de certas “pedras de tropeços” que existem em nossas vidas.

Que a justiça seja feita para o meu próprio bem e de toda coletividade.



João Ibiapino

 

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13 de abr. de 2011

Herói ou Covarde?


      Está lançada a discussão para o julgamento de Wellington Menezes de Oliveira. Um jovem de 23 anos de idade, que no último dia 07 de abril adentrou em uma escola no Rio de Janeiro e executou 12 adolescentes e deixou outros feridos. Após ser atingido por uma bala disparada por um policial, Wellington termina sua história de vida atirando na sua própria cabeça.
       Até hoje pessoas do mundo inteiro se revolta com tal ato. Mas ninguém gostaria de passar o que este jovem passou nos poucos anos de sua vida.
       Talvez nunca tenha chegado ao seu entendimento o porque de ser adotado desde criança. Talvez alguém tenha esquecido de falar para ele que no dia em que o colocaram de cabeça para baixo dentro do vaso sanitário e deram descarga tinha sido apenas uma brincadeira. Talvez nenhuma menina tenha se aproximado dele para namorá-lo com medo também das constantes zombarias que ele passava. Talvez ninguém desejasse aproximar dele como amigo para não ter que ouvir tantos problemas, pois os de cada um já são suficientes para encher. Talvez ninguém tenha falado para ele que o mesmo tinha o direito de falar alguma coisa quando todos o xingasse, por isso, ele ficou sempre calado.
                       
       Diante de tantos “talvez” fica ainda a questão inicial, herói ou covarde?
       Na minha inútil opinião vejo que o erro cometido por ele foi ter sacrificado pessoas que não fizeram parte da sua história, ou seja, pessoas completamente inocentes.
       E quanto àqueles que fizeram parte da sua vida? Esses são os verdadeiros heróis da história?

       Sendo assim posso afirmar que:
       Herói é aquele que me fez vir ao mundo, mas nunca no lugar de me ensinar a ter respeito por ele ordenou que eu tivesse medo;
       Heroína é aquela que quando eu esperava que falasse “eu te amo” falou-me que tinha nojo e vergonha de mim;
       Herói é aquele que tira de mim o direito de me formar e ter um futuro por mim escolhido e deixando seqüelas até hoje;
Heroína é aquela que querendo me tirar do mesmo setor de trabalho que ela faz uma lista inacabável de erros que não cometi. Os quais que cometi, esses assumi;Heroína é aquela que ouvindo essas calúnias não me dar o direito de resposta. Apenas me humilha em seu gabinete. E o único direito que tenho (atestado médico) até esse não é cumprido;Heroína é a justiça que faz “vista grossa” quando eu levo esse caso para ser analisado e me dar o silêncio como resposta;
        Herói é o político que exige que “eu” faça o que ele determina. Ao ver que o seu pedido não foi atendido me corta o salário como forma de prova de que o poder é ditado por ele. Mesmo sabendo que estou certo terei que pagar altos juros por contas atrasadas devido e esse exagero de poder;
        Heroína, mais uma vez, é a justiça quando fica calada e não toma uma posição para apenas falar quem está errado nessa história;
        Heróis e heroínas são todos aqueles (as) que fingem ser meus amigos e amigas e por trás me apunhalam friamente.
           
        Sendo assim, termino com a afirmativa: se ser herói é isso, prefiro morrer como um covarde a acreditar que sempre estive errado.   
                       

 
João Ibiapino